Cotidiano

Cerca de 20 mil atendimentos médicos devem ser feitos nos Jogos

RIO – O ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresentou na manhã desta terça-feira o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), que vai funcionar durante 24 horas na Olimpíada e Paralimpíada, de 29 de julho até o dia 26 de setembro. A estrutura, que foi montada no Centro de Operações Rio (COR), da prefeitura, será coordenado por uma equipe de 125 profissionais e vai monitorar as situações de risco, demanda por atendimento, vigilância epidemiológica e sanitária, além de coordenar as respostas diante de emergências em saúde pública. As cidades que receberão as partidas de futebol adotarão o mesmo modelo de monitoramento.

A estimativa é de que sejam realizados 20 mil atendimentos médicos e 700 remoções durante a Olimpíada. O cálculo do Ministério da Saúde tem como base uma estimativa internacional de que entre 1% e 2% do público em eventos de massa necessite de algum cuidado médico e apenas 0,2% a 0,5% tenha necessidade de transferência para serviços de maior complexidade.

Os secretários de Saúde Luiz Antônio Teixeira Júnior (estadual) e Daniel Soranz (municipal) disseram que a central de regulação de leitos estará funcionando durante os Jogos.

Soranz também anunciou que a Secretaria de Segurança Pública vai zerar o número de presos nas unidades de saúde até a Olimpíada e, caso haja necessidade atendimento durante os Jogos, os detidos serão transferidos o mais rápido possível.