Cotidiano

Após massacre, Obama desembarca para reconfortar Orlando

ORLANDO — O presidente americano, Barack Obama, e seu vice-presidente, Joe Biden, desembarcaram nesta quinta-feira em Orlando para oferecer seu apoio às famílias das vítimas do massacre em uma boate gay do último domingo. Os representantes da Casa Branca também encontrarão as equipes médicas que trabalharam para salvar vidas na tragédia, que deixou 49 mortos e 53 feridos.

Quatro dias após o massacre, Obama deverá reafirmar que o país está ao lado da população de Orlando e da comunidade LGBT. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico, grupo a que o atirador, Omar Mateen, jurou fidelidade durante o ataque.

O presidente americano pretende se reunir com as famílias das vítimas para oferecer condolências. Ele também planeja se encontrar com as equipes de emergência, médicos, enfermeiros e paramédicos que socorreram as vítimas do atentado terrorista.

Em Orlando e seus arredores, as vigílias e funerais começaram na quarta-feira. No estádio da cidade, o Camping World Stadium, onde foi instalado um centro de assistência aos sobreviventes e parentes das vítimas, dezenas de pessoas vieram em busca de ajuda para lidar com os diversos procedimentos administrativos necessários.

O maior ataque armado da História dos Estados Unidos foi cometido por um americano de origem afegã. Omar Mateen foi morto durante um tiroteio com a polícia na própria boate.O massacre reviveu o debate sobre a venda controlada de armas de fogo, que há anos opõe republicanos e democratas.

O assassino, que foi alvo no passado de investigações por supostas ligações com redes extremistas, comprou legalmente as armas utilizadas no ataque, um fuzil e uma pistola.

Pressionados após o ataque, senadores republicanos se comprometeram nesta quinta-feira a votar medidas que podem instituir restrições à venda de armas no país. A decisão é considerada uma pequena vitória para os democratas, que vinham tentando avançar um projeto de lei limitando o acesso a armas de suspeitos de terrorismo.