Cotidiano

?A partir da segunda semana de agosto é possível?, diz Rodrigo Maia sobre votação de processo contra Cunha

rodrigo-maiaBRASÍLIA ? Um dia depois de dizer que acredita que o futuro do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já está definido pela cassação, o novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o processo poderá ir ao plenário a partir da segunda semana de agosto. Maia voltou a dizer que a votação na primeira semana de agosto poderá ser difícil por conta das convenções eleitorais das disputas municipais, mas que irá acertar com os líderes a melhor data para apreciação, em agosto, do processo no plenário da Casa.

Cunha

? Na primeira semana de agosto, eu acho difícil, mas a partir da segunda é possível. Eu só não quero marcar data porque, se não tiver quórum, vocês vão ficar me cobrando que eu adiei a votação. Vamos ter uma noção, na primeira semana, de qual é o quórum, como vai se construir um quórum para dar uma data objetiva desse assunto ? disse o presidente, acrescentando:

? Na primeira semana de agosto o quórum pode não ser alto por conta das convenções. Vou conversar com os líderes.

Rodrigo Maia participou de café da manhã com o líder do governo, André Moura (PSC-SE) e o líder do PSD, Rogério Rosso (DF, na manhã desta terça-feira. Rosso perdeu a disputa para Maia na semana passada. O novo presidente afirmou que em agosto pretende garantir que a Casa tenha votações nos três dias da semana e, em setembro, dois dias. A prioridade na primeira semana será aprovar o projeto que trata das dívidas dos estados.

? O que a gente quer é garantir a produtividade. Queremos votar três dias, pode ser segunda, terça e quarta ou terça, quarta e quinta. Ter em agosto uma pauta normal, de votação em três dias. Em setembro, sim fazermos votações em dois dias ? disse Maia.

Ele marcou para a primeira segunda-feira de agosto, dia 2, uma almoço com todos os líderes e pretende defender que já sejam iniciadas as votações em plenário neste mesmo dia. A pauta da Câmara está trancada por cinco medidas provisórias. Só depois de votar as MPs é que poderá enfrentar a votação do projeto que trata da dívida dos estados.