Educação

Catanduvas: Alunos da pós-graduação visitam palco da Revolução de 1924

Tão próximo a Cascavel, episódio imprimiu destaque ao Oeste do Paraná; lá hoje tem memorial que agrega armas e objetos usados nas batalhas

Os alunos dos cursos de pós-graduação em História, Arqueologia, Educação e Patrimônio Cultural, e de História Contemporânea e do Brasil, da Universidade Paranaense – Unipar participaram de visita técnica ao município de Catanduvas-PR. O auge foi conhecer o memorial da Revolução de 1924, montado pela Prefeitura, Secretaria da Cultura do Estado, Exército Brasileiro, Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e Museu Paranaense.

A visita técnica contemplou os locais históricos, envolvendo as batalhas relacionadas ao desfecho da Revolução Tenentista, que ocorreu naquela região. Visitaram, ainda, cemitérios, onde foram enterrados os soldados do governo, e moradores, interagindo com a comunidade local.

À frente da organização esteve o professor Fausto Irschlinger. O docente compartilha que “o memorial conta com expressivo acervo de imagens e materiais bélicos envolvendo as terríveis batalhas que ceifaram a vida de milhares de pessoas”.

Na oportunidade, Irschlinger e o pós-graduando Alberto Rodrigues Pompeu (pioneiro de Cascavel), explanaram sobre a visita técnica e os temas envolvendo a Revolução e, ainda, sobre a Coluna Prestes, na região das Cataratas, composta pelos remanescentes dessa Revolução. A Prefeitura de Catanduvas proporcionou uma visita ao interior do município, reconhecendo locais de conflitos e lugares históricos relacionados, além de recepcionar o grupo com vídeo que resume a trajetória e os conflitos.

Além de aluno da Unipar, Pompeu atuou na linha de frente para a instalação do memorial, forneceu materiais e objetos que coletou nas trincheiras e com moradores, estando sob sua guarda durante 40 anos. Esse acervo inclui armas, munições e diversos objetos utilizados pelos militares no confronto. “No memorial (museu) existem sítios, onde encontram-se as trincheiras e vários cemitérios restaurados pelo setor cultural de Catanduvas”, destaca o estudioso.