Foz – Se a produção de energia de Itaipu é essencial para o Brasil e o Paraguai ao longo de todo o ano, no verão a capacidade da usina de produzir muito e rápido é ainda mais importante. Com o aumento das temperaturas é normal que ocorram picos de demanda. A energia é requisitada subitamente e precisa ser fornecida de forma rápida e em grande quantidade, para evitar o desequilíbrio entre produção e consumo e consequentes quedas no sistema.A Itaipu pode ir do zero ao máximo em poucos minutos, por se tratar de uma usina hidrelétrica. Basta acionar mais turbinas. É uma agilidade e disponibilidade de potência valiosa, hidrelétricas são normalmente mais ágeis que outros tipos de usina, explica o Superintendente de Operação da usina de Itaipu, Celso Torino.
Calor
O Instituto Nacional de Meteorologia previu um verão de 2017 com temperaturas altas até o momento, o que se viu em vários estados foram termômetros nas alturas e sensação térmica de até 50°C. Para combater tanto calor, só com ar-condicionado, ventilador e geladeiras trabalhando na carga máxima.Na primeira semana de 2017, a demanda instantânea superou os 75 mil MW na terça, quarta, quinta e sexta-feira (dias 3 a 6 de janeiro), ficando acima dos números alcançados no mesmo período de 2016. De acordo com o Operador Nacional do Sistema, o aumento da carga esperado para janeiro de 2017 no Sistema Interligado Nacional é de 5,7%, quando comparado com o mesmo mês do ano passado. As altas temperaturas no Brasil e Paraguai já refletem nos resultados de Itaipu em 2017. Nesses 17 primeiros dias do ano, a produção já é 11,7% superior a do mesmo período no ano passado 4,6 milhões de MWh.