Foz do Iguaçu Continua o imbróglio em torno de quem será o prefeito de Foz do Iguaçu nos próximos quatro anos. A expectativa de que a questão pudesse ser decidida ontem pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi frustrada por um pedido de vistas dos ministros Luciana Lóssio e Henrique Neves apresentado quase uma hora após o início do julgamento.
O recurso especial do ex-prefeito Paulo Mac Donald Ghini (PDT), que venceu a eleição de 2 de outubro mesmo tendo sua candidatura impugnada em primeira e segunda instâncias, começou a ser analisado poucos minutos após às 12h, mas acabou interrompido às13h, depois de o ministro relator Herman Benjamin votar contra e defender a realização de uma nova eleição.
Se tudo correr bem, o caso voltará à pauta de julgamentos da próxima terça-feira, para quando os iguaçuenses esperam ter uma decisão definitiva sobre o que vai acontecer. Segundo colocado na eleição de um mês e meio atrás, o deputado estadual Chico Brasileiro (PSD) acredita no indeferimento do recurso de seu adversário e em sua diplomação como prefeito eleito, embora o voto do relator seja pela realização de uma nova eleição no início do próximo ano.
Entenda o caso
O registro da candidatura de Mac Donald, acusado da prática de improbidade administrativa na época em que comandou a prefeitura, foi indeferido inicialmente pela Justiça Eleitoral local e posteriormente pelo TRE-PR com base na chamada Lei da Ficha Limpa. Diante disso, ele apelou ao TSE e manteve sua campanha. Na eleição de 2 de outubro obteve 58.163 votos (42%), contra 54.488 votos (39%) de Chico Brasileiro.