Cotidiano

Trump anuncia general James Mattis como chefe do Pentágono

WASHINGTON ? O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira que irá nomear o general reformado James Mattis como secretário de Defesa. A indicação do militar conhecido como Cachorro Louco já tinha sido noticiada pela imprensa americana.

? Vamos nomear o Cachorro Louco Mattis como nosso secretário de Defesa ? disse o republicano em seu primeiro comício após vitória sobre Hillary Clinton nas eleições em novembro. O evento foi realizado em Cincinnati, Ohio. ? Mas não até anunciaremos-o até segunda-feira, portanto, não digam a ninguém ? acrescentou Trump.

Mattis, de 66 anos, é um general da Marinha americana que se aposentou em 2013 depois de ser como Comandante Central dos Estados Unidos. Para ser confirmado no cargo, o Congresso teria que aprovar primeiro uma legislação ignorando um lei que impede militares reformados de se tornarem secretários de Defesa em sete anos após ter deixado o serviço ativo.

Mattis é um nome admirado no corpo de fuzileiros navais, por sua postura combativa, sua falta de confiança no Irã e sua experiência em operações militares no Iraque e no Afeganistão.

A escolha de um experiente estrategista militar pode ser mais uma indicação de que Trump, eleito pelo Partido Republicano, pretende afastar os Estados Unidos da política escolhida pelo democrata Barack Obama, que apostou no apoio de aliados do país para combater militantes islamistas e ajudar a deter agressões chinesas e russas na Europa e na Ásia.

Trump prega união e condena intolerância

O presidente eleito republicano prometeu que vai sanar as feridas dos Estados Unidos, afirmando que o país não tem outra opção, a não ser se unir e rejeitar a intolerância.

? Somos uma nação muito dividida, mas não vamos continuar divididos por muito tempo ? disse o Donal Trump, no evento em Cincinnati, diante de milhares de seguidores reunidos em um estádio.

? Condenamos a intolerância e os preconceitos em todas as suas formas. Denunciamos todo o ódio e rejeitamos fortemente a linguagem de exclusão e de segregação ? acrescentou, estendendo a mão aos rivais democratas.