Cotidiano

Sumiço de mulher de Kim Jong-Un provoca rumores sobre seu paradeiro

PYONGYANG ? Já fazem sete meses que não se sabe o paradeiro de Ri Sol-ju, a jovem esposa do líder norte-coreano, Kim Jong-un. A imprensa estatatal de Pyongyang não fala dela desde 28 de março, quando acompanhou o marido na inauguração de um complexo comercial e de centros de saúde na capital. E a sua ausência já provoca uma série de rumores na Coreia do Sul, que acompanha ao máximo possível a vida de Kim e das pessoas ao seu redor.

A mulher do líder costuma acompanhá-lo em eventos no país, como em inaugurações de hospitais e escolas; passeios por fábricas locais; ou, ainda, eventos de homenagem ao seu marido, em que é a convidada de honra.

Esta não é a primeira vez que Ri Sol-ju some dos olhares públicos por uma temporada desde que foi apresentada como mulher do líder em 2012. Mas, segundo a imprensa sul-coreana, as suas aparições ficam cada vez mais raras. Em 2013, ela esteve em público 22 vezes; em 2014, foram 15; em 2015, sete; e, em 2016, apenas três até agora.

As especulações sobre o que pode ter acontecido incluem: uma nova gravidez, uma crise no casal ou até mesmo uma depressão pelas divergências que teve com a irmã mais nova do ditador, Kim Yo-jong. Mas o sigilo sobre a vida do líder norte-coreano e sua família torna impossível saber com precisão o motivo do seu sumiço.

Um dos fatos que despertou a atenção sobre a sua ausência foi o seu não comparecimento ao Congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, no último mês de maio. O encontro histórico do partido serviu para oficializar Kim Jong-un como líder supremo do país.