Em relação a um novo caso de macaco encontrado morto no Parque Ecológico Paulo Gorski, em Cascavel, a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental, informa que todos os procedimentos para averiguar o fato foram tomados.
Paralelamente, a Secretaria de Saúde, em parceria com 10ª Regional, está avaliando a necessidade de ação na área de abrangência do Parque, como foi realizado nos casos anteriores. Este é o terceiro episódio de morte de macaco-prego na região do lago de Cascavel este ano. Nos dois primeiros casos foi descartada a hipótese de febre amarela ou raiva.
O fato ocorreu ontem (8), quando a Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental recebeu ligação da Secretaria de Meio Ambiente, informando sobre a presença de um macaco morto na região do Parque Paulo Gorski. No mesmo período a equipe da Visam realizou coleta do animal.
Trata-se de um macaco-prego Sapajus nigritus, fêmea, adulta, sem sinais externos de violência. Durante necropsia não foram constatadas alterações macroscópicas; foi coletado material para pesquisa de raiva e febre amarela, conforme preconiza o protocolo do Ministério da Saúde.
O material foi enviado à 10ª Regional de Saúde, que é responsável pelo envio ao Lacen (Laboratório Central do Estado) para análise. O prazo para o resultado dos exames é de no mínimo 30 dias.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente está procedendo a instalação de placas de orientação e advertência quanto a possível ‘encontro’ com animais silvestres. Com nova sinalização, o Lago Municipal terá abertura da pista de caminhada em seu antigo horário até às 22h e não mais até as 19h, já a partir desta quinta-feira (9), segundo informou o secretário Romulo Quintino.