BOGOTÁ O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que o acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) vai impulsionar o crescimento econômico e permitir uma reconstrução do país, mas disse que vai levar um longo tempo para a sociedade se recuperar de mais de cinco décadas de conflito.
A guerra é sempre mais custosa do que a paz disse ele em uma entrevista à BBC.
Santos e o líder das Farc Timoleon Jimenez, conhecido como Timochenko, vão assinar um acordo de paz histórico mais tarde nesta segunda-feira, que terminará com um confronto de meio século que matou mais de 250 mil pessoas, prejudicou a economia do país e tornou a Colômbia sinônimo de violência.
Cerca de 2,5 mil pessoas irão participar da cerimônia na cidade de Cartagena, onde grandes cartazes pedem que o povo colombiano aceite o plano de paz. Santos e Timochenko irão apertar as mãos pela primeira vez em solo colombiano ao lado de diversos líderes mundiais.
Entre os convidados, estão o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o presidente de Cuba, Raúl Castro, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, além de vítimas do conflito.