Links Rock in RioRIO ? Quando a Rock Street nasceu na edição do Rock in Rio de 2011, a primeira homenageada foi a cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, berço de ritmos como o jazz e o blues. Nas edições seguintes, em 2013 e 2015, o rock da Grã Bretanha e Irlanda e a pluralidade do Brasil tomaram conta da rua do festival, respectivamente. Este ano, como o evento será sediado na Cidade Olímpica, um espaço maior do que nas edições anteriores, o grande homenageado será o continente africano, que será contemplado em sua magnitude com as tradicionais casas, que desta vez representarão 20 países da África, como Iemén, Egito, Zimbábue, Egito e Camarões.
? Nossa ideia foi homenagear a África moderna, porque a música africana está na base da cultura contemporânea. Queremos contar isso paras as novas gerações. Muitas pessoas não sabem que os ritmos que nasceram na África inspiraram outros, como o rap, jazz, reggae e rock. Então, faz sentido trazer essa história para o Rock in Rio ? afirmou Roberta Medina, vice-presidente do festival.
Durante todos os sete dias de evento, a Rock Street terá uma série de atrações, como a apresentação de dança da Escola Carioca de Danças Negras, grupos de percurssão, como o Les Tambours de Brazza, do Congo, e shows com artistas nativos, como a da cantora Mamani Keïta, nascida no Mali, e a banda Ba Cissoko, da Guiné. Confira o line-up do Rock in Rio 2017
A curadoria artística do espaço será de Toy Lima, em parceria com a diretora artística Marisa Menezes, que está à frente de toda a programação da rua.
? A África é a mãe de todos os ritmos. Queremos destacar como a música africana foi incrementada pelo “novo mundo”. A Diáspora Africana tem um papel muito importante na música contemporânea. Então, nada mais feliz do que um festival como o Rock in Rio ter nessa edição de 2017 uma rua dedicada exclusivamente aos artistas do continente africano ? disse Toy Lima.
Atrações confirmadas na Rock Street:
– Ba Cissoko (Guiné)
– Mamani Keïta (Mali)
– Fredy Massamba (República do Congo)
– Alfred et Bernard (Burundi)
– Tyour Gnaoua (Marrocos)
– Les Tambours de Brazza (República do Congo)
– Escola Carioca de Danças Negras (Brasil)