RIO ? Na entrevista coletiva realizada para detalhar a Operação Eficiência, deflagrada nesta quinta-feira, os procuradores afirmaram que a propina recebida pelo ex-governador Sérgio Cabral é um ?oceano ainda não completamente mapeado?. De acordo com os investigadores, dos US$ 100 milhões encontrados, US$ 78 milhões destinados exclusivamente para Cabral. Outros US$ 15 milhões seriam de Wilson Carlos e US$ 7 milhões seriam de Carlos Miranda, operadores do ex-governador.
O Ministério Público Federal afirma que Cabral era ?grande provedor? da sua família. Já os delatores Renato Hasson Chebar e Marcelo Hasson Chebar relataram o pagamento de ao menos R$ 39,7 milhões ao ex-governador, destinados a gatos pessoais ? que incluíam sua ex-mulher e seu irmão.
A Operação Eficiência contou com a expedição de nove mandados de prisão preventiva e quatro de conduções coercitivas. Entre os principais alvos com mandados de prisão s está o empresário Eike Batista, dono do grupo EBX, que não foi encontrado pela polícia.