Curitiba – Paraná precisa reduzir o volume de terra e de outros materiais que chegam ao rio Iguaçu por meio de práticas conservacionistas. A lavoura tem que absorver a água e impedir a erosão. Nossos produtores precisam voltar a ser bons usuários do solo agrícola. O alerta é do secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que apresenta ações, em andamento e planejadas, na bacia do rio Iguaçu. Os trabalhos ocorrem nas regiões Sul, Metropolitana de Curitiba e Sudoeste e interessam em especial o Oeste do Paraná, está o rio forma as Cataratas, uma das belezas naturais mais conhecidas e visitadas no mundo.
Dos projetos em execução, ele citou a recuperação ambiental em 21 microbacias contribuintes do rio. Entre os beneficiados estão rios localizados ao longo do eixo do Iguaçu, como Gonçalves Dias, Piraquara, Marrecas, São Roque, Juquiá, Tapera e Caçador. Para recuperar e manter a capacidade produtiva dos recursos naturais e com base na gestão de microbacias, são implementadas ações de correção de solos, práticas de controle à erosão e a proteção dos recursos hídricos.
Ortigara também anunciou que a secretaria está atuando para que a Região Metropolitana de Curitiba se torne referência em agricultura mais limpa, menos usuária de químicos e com práticas agronômicas eficientes. Com atuação em outras frentes, estamos contribuindo para melhorar a qualidade das águas que chegam ao Iguaçu, assegurou Ortigara.
O presidente da Sanelar, Mounir Chaowiche, lembra que a empresa contribui para evitar a poluição dos rios e para a recuperação e revitalização do meio ambiente. Diariamente, ao tratar o esgoto que sai da casa dos paranaenses, impedimos que milhares de toneladas de material contaminante cheguem aos rios, disse ele. O lodo gerado nas estações de tratamento de esgoto, ao ser encaminhado para a agricultura, como adubo, ou ao ser transformado em biogás, também alivia a pressão sobre os recursos hídricos. Este é o trabalho que realizamos todos os dias e que contribui para a recuperação e revitalização do meio ambiente.
O coordenador do GGRI, Mario Celso Cunha, enfatizou que nas reuniões mensais os projetos são integrados e apresentados os resultados dos trabalhos. No entanto, o trabalho efetivo de planejamento e de execução é feito entre uma reunião e outra, nas câmaras temáticas e nas instituições parceiras.