A queda brusca nas temperaturas na última semana já refletiu em mudanças de hábitos e do vestuário e para o comércio a chegada das características típicas de inverno já são vistas de forma positiva.
Quem não estava preparado para se agasalhar ou mesmo optou por uma nova peça de roupa para a estação mais fria do ano foi às compras.
“Isso reanimou as vendas e percebemos um aumento de pelo menos 20% durante a última semana com as peças de frio”, afirma a gerente da loja LM na Avenida Brasil, Elenir Breda.
Antes mesmo da chegada oficial do inverno, as temperaturas despencaram para a casa de 6,9 C°, mas a sensação térmica foi ainda mais fria e chegou a 4,5 C° na última terça-feira (21).
Para aquecer não apenas as vendas, lojas capricharam nas vitrines e colocaram à disposição dos consumidores o que é tendência na estação atual e será pelos próximos meses.
Apesar dos bloqueios por conta da greve dos caminhoneiros que completa nove dias, os estoques das confecções não foram prejudicados.
“Praticamente tudo o que prevíamos para as vendas, já chegou”, comenta a gerente.
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Blusas, casacos, cachecóis são encontrados com facilidade nas lojas e pelo comércio ambulante, vendedores apostam em meias, luvas e toucas.
“Estamos perto de atingir nossa meta para o mês e acreditamos ainda em um aumento de pelo menos 15% em relação às vendas do ano passado”, ressalta Elenir.
As promoções são estratégias para atrair os clientes. “Estamos com desconto de 20% à vista e parcelamentos”, acrescenta a gerente da LM.
Mantas e cobertores
A queda nas temperaturas também era aguardada pela Havan para reforçar as vendas de confecções e também de cama, mesa e banho. “Normalmente os caminhões trazem as mercadorias com bastante antecedência do inverno para que a loja esteja preparada com a chegada do frio. Tivemos boas vendas para todos os públicos, principalmente de mantas, cobertores, toucas e luvas e o estoque está abastecido para atender aos consumidores”, afirma a líder de caixas, Lineia Fagundes.
