RIO – Policiais Civis fazem manifestação, na tarde desta segunda-feira, em frente à sede da Chefia de Polícia Civil, na esquina das ruas da relação e Gomes Freire, no Centro. Eles caminham em direção a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde está programada uma reunião com o Chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso. Segundo o Centro de Operações Rio, a manifestação agora fecha parcialmente a Avenida Almirante Barroso, sentido Praça XV.
Agoniados com a situação precária que vivem as delegacias do Rio, delegados de polícia fazem uma paralisação nesta segunda-feira. Desde as 8h, eles estão de braços cruzados e as investigações paradas. A paralisação está marcada para terminar no fim da tarde.
Em uma carta aberta à população, o Sindicato dos Delegados do Rio (Sindelpol) afirma que não há condições de trabalho na Polícia Civil, e que o protesto acontece pela “absoluta impossibilidade de atender aos cidadãos e prosseguir com as investigações de crimes que atingem diariamente o povo do nosso estado”.
Além dos delegados, inspetores de polícia e comissários também aderiram a paralisação. Apenas serviços de urgência, como perícias, eram foram realizados. De acordo com o presidente do Sindicato dos Delegados do Rio, Rafael Barci, o protesto foi um grito de socorro.
O que nos temos visto é uma polícia judiciária investigativa sucateada. Uma instituição onde falta tudo, de salário a material de higiene, manutenção de viatura e de armamento. A certeza que nós temos é que todo dia morre um policial, o que é incerto é o pagamento no final do mês.