Cotidiano

Morre o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, aos 91 anos

RIO – Faleceu nesta segunda-feira, aos 91 anos, o sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman, em Leeds, no Reino Unido. Mundialmente celebrado no meio acadêmico, o pensador criou o conceito de modernidade líquida, que seria forjada pelas relações efêmeras do presente.

Professor emérito da Universidade de Leeds, autor de 57 livros, Bauman também teorizou sobre assuntos como o Holocausto, o consumismo na pós-modernidade e outros assuntos contemporâneos, como os impactos da internet na sociedade, além de novos rumos para a educação.

O sociólogo morreu cercado por sua família, de acordo com Anna Zejdler-Janiszewska. Professora de Filosofia baseada em Varsóvia e amiga de Bauman, ela soube do falecimento por meio da viúva do pensador.

O polonês sempre foi considerado uma voz poderosa em defesa de populações pobres e desprovidas em um mundo tomado pela globalização. Enquanto escrevia sobre as mudanças na sociedade ao longo do século XX e início do XXI, Bauman sempre frisou que as pessoas poderiam ter uma vida digna apoiada em decisões éticas.