RIO – “Um sonho de liberdade” (1994) é daqueles filmes que parecem unanimidade. Com 98% de aprovação do público e 91 % da crítica no site “Rotten Tomatoes”, a película recebeu sete indicações ao Oscar de 1995, incluindo melhor ator para Morgan Freeman. Mas o intérprete de Ellis Boyd “Red” Redding revelou uma grande insatisfação com relação à história de amizade entre presidiários nos anos 1940: o título.
Em uma entrevista ao apresentador Seth Meyers na última terça-feira, o ator que já interpretou até mesmo Deus (em “Todo poderoso”, de 2003) contou que ainda hoje não consegue andar na rua sem que alguém o aborde para dizer que “Um sonho de liberdade” é seu filme favorito. Ele mesmo ficou muito entusiasmado quando leu o roteiro, e disse que aceitaria fazer qualquer papel. Mas acha que os produtores erraram quando escolheram o título.
“Um sonho de liberdade” é baseado no livro “Rita Hayworth and the Shawshank redemption” (Rita Hayworth e a redenção de Shawshank), de Stephen King. Para refrescar a memória, o personagem Andy Dufresne (Tim Robbins) usa um pôster da atriz de “Gilda” (substituído depois por fotos de outras musas) para esconder o túnel pelo qual escapa da prisão de Shawshank.
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Segundo Freeman, os produtores alegaram que o título original não caberia nos letreiros de cinema, por isso decidiram cortá-lo.
— O nome é horrível — disse um risonho Freeman a Seth Meyers. — Não escolha “Shawshank” quando você tem Rita Hayworth — brincou.
Morgan Freeman está atualmente em cartaz com “Truque de mestre: O segundo ato”.
