Agronegócio

Mesa redonda discutirá novos tipos de alimentos

O evento será novamente on-line e totalmente gratuito

Mesa redonda discutirá novos tipos de alimentos

O 7º Show Pecuário 2021 terá uma grande mesa redonda de encerramento, no dia 6 de agosto. Três grandes nomes do agronegócio irão debater um tema bastante atual: “Novas alternativas de alimentação. Alimentos naturais x alimentos sintéticos: o que deve ser valorizado?”. O evento será novamente on-line e totalmente gratuito, assim como em 2020, dos dias 3 a 6 de agosto, das 19h30 às 21h, transmitido pelo canal do Youtube da Tv Tarobá e pelo Portal Sou Agro.

Os participantes da mesa redonda serão os seguintes: Flávia Fontes – Médica Veterinária pela UFMG, Mestre e Doutora em Ciência Animal pela UFMG, CEO da Integral Comunicação, Editora chefe da Revista Leite Integral e idealizadora do movimento #bebamaisleite; Neri Geller – Produtor rural, empresário e político brasileiro. Foi ministro da Agricultura de 2013 a 2015 e atualmente é deputado federal pelo Mato Grosso e Elias Zydek – Engenheiro Agrônomo, especialista em planejamento e gestão de negócios. Diretor executivo Frimesa e atualmente preside o Conselho Regional Oeste de Sanidade.

Apenas 4% a 5% dos alimentos disponíveis hoje nos mercados são sintéticos, que significam ser produzidos sem qualquer ingrediente de origem animal.

Os mais comuns são os nutracêuticos, funcionais e os plant-based (base de plantas, imitando a carne).  De acordo com Zydek, a própria Frimesa já possui em sua linha de produtos um hambúrguer vegetal, mas segundo ele, só representa 3% das vendas de hambúrgueres.

“Os produtos naturais são imensamente mais vantajosos, tanto como digestibilidade, nutrientes entre outras qualidades. Além disso, eles têm um custo menor e são mais disponíveis”, comentou.

Ele acredita que a tendência é que eles representem pequenas parcelas do mercado, uma vez que em países evoluídos, como Japão, EUA, eles não representam muito no consumo e também não serão considerados uma ameaça aos produtores rurais, que continuarão a produzir sem riscos.

“Há também toda essa busca pelo natural, por parte dos consumidores. Isso os leva naturalmente a não consumir os sintéticos”, comentou Elias.