BRASÍLIA – O mercado financeiro piorou suas estimativas para o comportamento das contas públicas em 2016 e 2017. Segundo a edição de maio do Prisma Fiscal, pesquisa feita pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda junto a analistas, o governo central (composto por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) terminará este ano com um déficit primário de R$ 134,178 bilhões. Em abril, essa expectativa era de R$ 104 bilhões. Para 2017, as projeções passaram de um déficit primário de R$ 92,08 bilhões para R$ 104,843 bilhões.
O número para 2016 ainda é melhor do que o projetado pelo próprio governo. A meta fiscal deste ano, que foi revisada pela equipe econômica do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é de um rombo de R$ 170,5 bilhões. No entanto, os analistas sabem que o governo tem trabalhado para cortar gastos e reforçar receitas e pretende entregar um número mais favorável em dezembro.
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Segundo o Prisma, os analistas pioraram levemente a expectativa para o comportamento da dívida bruta em 2016: de 74% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) em abril para 74,35% do PIB em maio. Para 2017, o número baixou de 79,68% para 79% do PIB.
