SÃO PAULO ? Grupos contrários ao impeachment de Dilma Rousseff (PT) se reúnem, nesta quinta-feira, pelo quarto dia consecutivo nas ruas de São Paulo. O último protesto foi marcado pela violência. Ontem, uma estudante foi atingida no olho esquerdo por estilhaços de bombas lançadas por policiais militares durante o ato.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que não vai permitir manifestações na Avenida Paulista no próximo domingo. Segundo o órgão, a via será usada para a passagem da tocha paralímpica, cujo evento faz parte da cerimônia dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Nos últimos três dias, ocorreram confrontos entre manifestantes e policiais. Ontem, foi durante a passagem do grupo pela Rua da Consolação que ocorreram os primeiros distúrbios. Na dispersão do protesto, alguns vândalos se infiltraram e teve início um quebra-quebra. Pontos de ônibus foram destruídos, lojas atacadas e agências bancárias depredadas.
A Tropa de Choque da PM usou jatos de água, bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio para dispersar. No Largo do Arouche, também no Centro, um grupo tentou virar uma viatura da Polícia Civil. Perto dali, uma jovem ficou ferida depois que um carro branco passou entre o ato e atropelou alguns manifestantes.