SÃO PAULO – O lucro líquido da operadora Tim Participações caiu 64% em 2016, para R$ 750 milhões. Já a receita líquida total recuou 8,9%, para R$ 15,617 bilhões, enquanto a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve queda de 21,2% na comparação anual, para R$ 5,209 bilhões. A dívida líquida da Tim atingiu R$ 2,721 bilhões no fim de dezembro, superando em 57% a registrada ao término de 2015.
No ano passado, o plano de investimentos da Tim somou R$ 4,502 bilhões, uma queda de 5,5% ante 2015 devido a negociações com fornecedores e otimização de projetos. Separadamente, a Tim enviou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seu plano estratégico para 2017-2019. No documento, a operadora de telefonia prevê reduzir o capex para R$ 4 bilhões em 2017, bem como crescimento da receita em todos os trimestres.
No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 364 milhões no quarto trimestre de 2016, uma queda de 21,8% ante o resultado do mesmo período do ano anterior em razão de maiores investimentos em bens de capital e despesas financeiras.
Já a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 1,568 bilhão entre outubro e dezembro, montante 4,4% maior que a do quarto trimestre de 2015.
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A receita líquida trimestral da Tim caiu 1,7% na comparação anual, para R$ 4,044 bilhões. Já o resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 101 milhões de reais no último trimestre de 2016, ante desempenho positivo de R$ 23 milhões no mesmo período de 2015, refletindo um aumento de quase 27% nas despesas financeiras e uma redução de 26,7% nas receitas financeiras.
No quarto trimestre, a empresa investiu R$ 1,695 bilhão em bens de capital, 13,9% a mais frente igual intervalo do ano anterior.
Com a alta de 57% da dívida líquida da Tim em 2016, a alavancagem da operadora, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, aumentou para 0,52 vez, ante 0,32 vez em dezembro de 2015 e 0,68 vez em setembro de 2016. Para 2019, a companhia projeta uma margem Ebitda de mais de 36 por cento, ante 33,5 por cento em 2016.
