TEL AVIV ? O Exército de Israel anunciou nesta quinta-feira o envio de centenas de soldados à Cisjordânia, em resposta ao atentado a um shopping aberto em Tel Aviv que deixou ao menos quatro mortos e sete feridos.
Em comunicado, os militares informaram que os reforços foram feitos ?de acordo com a avaliação da situação?, e inclui soldados de infantaria e unidades reconhecimento.
Também como medida de segurança, Israel suspendeu nesta quinta-feira a maioria das autorizações especiais concedidas a palestinos para visitarem familiares no país durante o mês sagrado do Islã, o Ramadã, e reforçou as patrulhas da polícia em Tel Aviv.
O Cogat, um órgão de defesa israelense, disse que 83 mil permissões para os palestinos da Cisjordânia foram canceladas. Israel considera que essas licenças são um gesto de boa vontade para os palestinos.
Para os moradores na Faixa de Gaza, as licenças também foram suspensas, tanto as de visitas a parentes em Israel, como as de viagem ao exterior e de acesso à mesquita al-Aqsa, em Jerusalém, acrescentou a agência.
Além disso, o Exército bloqueou as permissões de trabalho para 204 familiares dos agressores, e limitou a saída e a entrada de palestinos no povoado de Yatta, sua cidade natal. De acordo com Cogat, o acesso ou a saída da localidade só são permitidas em casos humanitários ou médicos.
O episódio aconteceu por volta das 21h30m (hora local) de quarta-feira, no popular mercado de Sarona. Dois atiradores foram baleados e presos ? um ficou em estado grave. O ataque foi celebrado pelo grupo radical Hamas.
