Cotidiano

Helicóptero que caiu com noiva não tinha autorização para táxi aéreo

SÃO PAULO – O helicóptero que caiu domingo em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, e matou quatro pessoas, entre elas uma noiva a caminho do casamento, não tinha autorização para fazer voos fretados. O registro da aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) não permite o serviço de táxi aéreo.

Segundo reportagem do SPTV, da TV Globo, o helicóptero só tinha autorização para prestar serviço privado e não podia fazer exploração comercial. De acordo com especialistas, as regras da ANAC para táxi aéreo são mais restritas do que para o serviço particular.

Na noite em que o helicóptero caiu, o tempo era ruim. Segundo testemunhas, além da chuva, havia neblina no momento do acidente. A Aeronáutica e a Polícia Civil investigam as causas do acidente aéreo. Uma das hipóteses é que a aeronave tenha ficado presa em árvores devido à baixa visibilidade.

Além da noiva, Rosemeire Nascimento Silva, morreram no acidente o irmão dela, Silvano do Nascimento Silva, a fotógrafa do casamento, Nayla Cristina Neves Lousada, grávida de cinco meses, e o piloto, Peterson Pinheiro.