Cotidiano

Feliciano pede para não ?ser condenado antes do tempo?

SÃO PAULO. O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) publicou neste sábado um vídeo em sua página nas redes sociais negando as acusações contra ele, dizendo ter ?plena confiança na Justiça divina e na justiça dos homens? e pedindo para não ?ser condenado antes do tempo?.

O deputado foi acusado pela jovem Patricia Lélis, de 22 anos, de ter arrastado-a pelos cabelos, lhe dado socos e levantado sua saia quando ela recusou um convite seu para ser sua ?namorada?. Patricia é militante do PSC e conhecida nas redes sociais por fazer vídeos em que defende bandeiras conservadoras.

Em depoimento prestado na última sexta-feira em São Paulo, Patricia acusou o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, de tê-la ameaçado para retirar as acusações contra o deputado.

Bauer chegou a ser detido em São Paulo, mas foi liberado após prestar depoimento.

No vídeo, em que aparece ao lado da mulher Edileusa, Feliciano confirma que seu assessor está solto e disse esperar ?falar com ele na segunda-feira? sobre o ocorrido. O deputado afirma não ter conhecimento do que aconteceu com Talma Bauer.

Feliciano justificou não ter se manifestado antes sobre o assunto porque não havia Boletim de Ocorrência e ?boataria me atinge todo dia?.

? Agora, depois de ver o boletim, eu quero dizer pra vocês que eu tenho plena confiança na justiça divina e na justiça dos homens. Como não conseguem me pegar em nada nesse país, não sou corrupto, não sou uma pessoa má, tocaram na minha moral ? completando que ?com o tempo vocês vão ver que isso não passa de uma grande farsa, de um grande engodo?.

Feliciano diz já ter se colocado à disposição da Justiça para esclarecer sua inocência.

? Embora esteja com o coração quebrado, machucado e com toda a minha família sofrendo, eu não vou julgar essa moça, eu perdoo ela, embora espero que ela seja responsabilizada pela falsa comunicação do crime.

Ao lado da esposa com quem é casado há 24 anos, Feliciano pediu aos internautas que não acreditam nela que não o ?condenem antes do tempo?.

Talma Bauer e Patricia Lélis não foram encontrados para comentar o assunto.