O novo boletim epidemiológico da febre amarela divulgado nessa quarta-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde confirmou mais oito mortes de macacos (epizootias) no Paraná. O número de notificações passou de 485 para 560. Do total, 91 mortes foram confirmadas, 188 permanecem em investigação, 60 já foram descartadas e 221 foram indeterminadas, ou seja, sem coleta de amostra. A 3ª Regional de Saúde, de Ponta Grossa, é a que concentra o maior número de confirmações, com 32 epizootias.
“Os casos de mortes de macacos sinalizam que o vírus está circulando no Estado e isso alerta para a necessidade de tomar a vacina contra a doença. A taxa de letalidade nos casos mais graves da doença é de 60%. Isso é muito preocupante. Precisamos que a população entenda a necessidade e a importância da vacina na prevenção da doença”, alerta o secretário da Saúde, Beto Preto.
Municípios
Seis novos municípios confirmaram mortes de macacos: Guarapuava, Campo do Tenente, Contenda São José dos Pinhais e Santa Maria do Oeste, cada um com mais um caso, e Paulo Frontin, com mais dois casos. Araucária, que já apresentava duas epizootias passa agora a ter três confirmações.
Em relação a casos de febre amarela em humanos, a Secretaria da Saúde informa que são 92 notificações desde julho de 2019, sendo que, dessas, 76 já foram descartados e 16 permanecem em investigação. Até o momento, nenhum caso foi confirmado.
Vacina
A vacina que protege contra a febre amarela está disponível nas unidades de saúde de todo o Estado. Uma única dose protege para toda a vida. Quem tem entre nove meses de idade e perto de completar 60 anos deve receber a dose.
A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por vírus transmitido pela picada dos mosquitos infectados. Os sintomas iniciais são febre com calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza.