Cotidiano

Educação vai transformar prêmio de gestão em lei e ampliar abrangência

No ano que vem será apresentado um projeto para que o prêmio vire lei no Estado

A Secretaria de Estado da Educação vai ampliar a abrangência do Prêmio de Gestão Escolar. Iniciado em 2015 com a participação de escolas de cinco dos 32 Núcleos Regionais, a meta é que em 2018 todas as 2,1 mil unidades da rede estadual possam disputar a premiação. 

O prêmio foi desenvolvido pela Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede Escolar (CAF) da Secretaria, com o objetivo de valorizar ações inéditas e criativas de gestão participativa que, aliadas à participação cada vez maior da comunidade na rotina das escolas, estão transformando a realidade das unidades da rede pública estadual. 

“Esse é um grande programa da Secretaria da Educação e pretendemos transformá-lo em lei e criar o Prêmio de Gestão Paraná, garantindo assim a valorização das boas práticas”, afirmou a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres. “Iniciamos de forma modesta em 2015, o projeto foi evoluindo, e queremos que em 2018 as escolas recebam a premiação das mãos do governador”, disse. Este ano, 12 Núcleos participaram. Em 2017, 15 disputarão o reconhecimento. 

“O prêmio em si é o produto final. Gosto mais do processo. O tripé que dá sustentação a uma boa gestão é administração financeira, do patrimônio e da parte pedagógica. E a participação da comunidade dentro da escola é fundamental. Inclusive isso está previsto no nosso programa Minha Escola Tem Ação, o Meta, que busca, através da boa gestão, reduzir índices de evasão e reprovação, além de melhorar a educação no Paraná como um todo”, acrescentou a secretária. 

Segundo o chefe da CAF, Manoel José Vicente, as escolas participantes têm desenvolvido projetos inovadores e com bons resultados. “Temos muitos bons exemplos e esta iniciativa é uma forma de estimular e valorizar os gestores que se destacam”, afirmou. 

As escolas que apresentaram os melhores resultados foram premiadas com uma cota extra no valor de R$ 6 mil (para a primeira colocada), R$ 4 mil (segunda), e R$ 3 mil (terceira). A aplicação dos recursos é definida pela própria escola de acordo com a prioridade de cada estabelecimento de ensino. 

CRITÉRIOS – Para participar, as escolas precisam passar por 12 critérios avaliados por uma comissão formada por técnicos da CAF e da área pedagógica que atuam nos Núcleos Regionais de Educação. 

Entre os principais critérios estão a entrega das prestações de contas em dia, cumprimento dos prazos, manutenção da rede física das escolas, além de projetos inovadores que reflitam na qualidade do processo de ensino e aprendizado. As escolas também precisam apresentar bons resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).