São Paulo – O dólar fechou em alta de mais de 2% ontem, na maior alta em um mês e meio e, acompanhando a piora do cenário externo e maior aversão a risco sobretudo nos mercados emergentes, após dados ruins sobre a China. Contribuiu também a atuação do Banco Central, que realizou pela manhã leilão de swaps cambiais reversos, equivalentes à compra futura de dólares.
A moeda norte-americana avançou 2,33%,vendida a R$ 3,5712 maior alta desde 15 de março (3,03%) depois de ter batido R$ 3,5828 na máxima do dia. Veja a cotação.
No acumulado nas duas primeiras sessões do mês, o dólar acumula alta de 3,81%. No ano, entretanto, a queda é de 9,54%.
A aversão a risco refletia os dados da atividade industrial da China, que encolheu pelo 14º mês seguido em abril, mostrando fragilidade da segunda maior economia do mundo.
A aversão ao risco também era alimentada pelos preços o petróleo, que ampliavam as perdas e caíam mais de 2% nesta sessão, por preocupações com o aumento da produção no Oriente Médio e no Mar do Norte, renovando os receios em torno do excesso de oferta global. Com isso, o dólar também ampliou a alta em relação a moedas de países como o México e Chile.