Cotidiano

Desafetos no início da campanha, Trump e Romney marcam reunião

2016 893224239-201603030857234257_AP.jpg_20160303.jpgNOVA YORK – Depois da tempestade, vem a calmaria. A frase parece definir parcialmente a relação do magnata Donald Trump com lideranças do Partido Republicano originalmente contrários a sua candidatura à presidência dos EUA, que acabou se mostrando vitoriosa. Trump – 17.11

Fontes próximas a Trump indicam que ele se reunirá, no fim de semana, com Mitt Romney, candidato do partido em 2012, quando foi derrotado por Barack Obama. Romney e Trump trocaram farpas publicamente no início da campanha americana. O encontro foi confirmado por veículos como o jornal “Washington Post” e a emissora “Fox News”.

Embora alguns relatos indicassem que Romney era cotado para a Secretaria de Estado no governo Trump, assessores próximos ao magnata indicaram que é improvável que o republicano ganhe cargo na nova administração. Ainda assim, a relação entre ambos parece pautada pela cordialidade atualmente: o encontro foi costurado após diversos telefonemas entre representantes de Trump e de Romney desde a vitória do magnata na eleição presidencial.

No início da campanha, quando Trump ainda era pré-candidato do Partido Republicano, Romney havia chamado o magnata de “fraude” e disse que sua marca era a “desonestidade”. Trump reagiu à época e classificou Romney como “irrelevante”.

Uma aproximação de Trump com Romney já havia sido indicada na última semana, quando surgiram relatos de que o magnata pretendia indicar Ronna Romney McDaniel para dirigir o Partido Republicano a partir do ano que vem. McDaniel é sobrinha de Mitt Romney.

O encontro entre Trump e Romney, segundo as fontes, deve ocorrer no sábado, em um clube de golfe, propriedade do magnata, na cidade de Nova Jersey. Nos últimos dias, o presidente eleito transformou sua residência em Nova York, a Trump Tower, como quartel-general para decidir a composição da equipe de transição de seu governo.