WASHINGTON ? O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Paul Ryan, disse nesta quarta-feira que parlamentares examinam se há alguma ação que possa ser tomada sobre as práticas de uso de emails de Hillary Clinton enquanto secretária de Estado. Eles afirmam que a atual pré-candidata presidencial do Partido Democrata parecia ter recebido tratamento preferencial do FBI. Na terça-feira, a polícia federal americana, que investiga o caso, não recomendou acusações contra Hillary.
O republicano disse ainda que a Câmara não excluiria nenhuma opção, quando questionado se um promotor especial era necessário para chegar ao fundo da questão sobre o uso de servidores privados por Hillary à época em que ela comandava o Departamento de Estado.
Segundo Ryan, as autoridades parecem ter oferecido tratamento preferencial para Hillary. Ele afirmou que o anúncio do diretor do FBI, James Comey, levanta mais questões do que fornece respostas.
Embora tenha recomendado que não sejam feitas acusações criminais contra Hillary, Comey classificou a candidata presidencial democrata como extremamente descuidada no uso de informações confidenciais em seu email pessoal.
A democrata não se posicionou sobre os comentários de Ryan. Na terça-feira, a sua campanha se disse satisfeita com a decisão do FBI, ressaltando que a candidata já assumiu diversas vezes que foi um erro utilizar seu email pessoal na ocasião.