Cotidiano

Codefoz elege nova diretoria nesta sexta-feira (19)

Atual presidente Mario Camargo faz um balanço das ações do conselho

Codefoz elege nova diretoria nesta sexta-feira (19)

As principais iniciativas para o crescimento e a geração de renda em Foz do Iguaçu foram debatidas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codefoz).

Do aumento da cota de compras para US$ 500 às medidas para atenuar a crise e retomar a economia, em razão da pandemia, foram pautas na entidade.

A avaliação é parte do balanço de realizações feito pelo presidente do Codefoz Mario Camargo, que conduzirá plenária on-line nesta sexta-feira, 19, para eleger a nova mesa diretora. Na reunião, será apresentado um relatório detalhado das ações e projetos desenvolvidos, articulados ou com a participação do conselho.

Para Mario Camargo, que preside o órgão colegiado por duas gestões, juntamente com os projetos aos quais está diretamente vinculado, como o Programa Acelera Foz, o conselho tem o papel insubstituível de unir e articular a sociedade. Isso é possível devido à amplitude da composição da entidade, definida por lei. “Entre as ações do CODEFOZ, eu destaco o seu papel, que para mim é essencial, de unir todos os segmentos iguaçuenses, organizando e mobilizando instituições da sociedade civil, setor empresarial e poder público”, aponta. “Esse diálogo permite a articulação necessária para que os projetos aconteçam”, frisa.

Foi o que ocorreu com o aumento para US$ 500 no valor da cota de compras por brasileiros no exterior, exemplifica. “Essa decisão, de nível federal, impacta positivamente não apenas o turismo como também a logística, o transporte e outros setores de serviços da região, como identificamos em um estudo. Foi uma mobilização de todos os segmentos da cidade, e conseguimos vencer”, enfatiza.

Essa soma de esforços segue em prática para a reativação econômica e segura da fronteira. “O Codefooz juntamente com nossos conselhos irmãos na região trinacional e grande parte das instituições iguaçuenses, trabalha para garantir o fluxo transfronteiriço, como o da Ponte Internacional da Amizade”, expõe.

Instituído por lei municipal, a partir de demanda da sociedade civil e segmento empresarial,  tem o papel de formular diretrizes e apoiar a execução de políticas públicas de desenvolvimento. Sua composição reúne 39 cadeiras. A participação no conselho é voluntária e não remunerada.

 

Foz do Iguaçu: ações hoje, mudanças de futuro

O CODEFOZ faz parte da coordenação estratégica do Programa Acelera Foz, que neste momento tem como foco a reativação econômica da cidade. O conselho atua ladeado pela prefeitura, Itaipu Binacional, ACIFI, Sebrae, PTI, Programa Oeste em Desenvolvimento e Comtur.

“O Acelera Foz representa a sincronia e a responsabilidade das principais instituições da nossa cidade para trabalhar em cooperação”, aponta Mario. “As entregas já acontecem com as grandes obras, investimentos em inovação e tecnologia, crédito e apoio ao empresariado, e há as ações de médio prazo”, explica.

Entre essas iniciativas que terão benefícios futuros, Mario Camargo destaca a implementação do Escritório de Atração e Recepção de Investimentos. “Já temos o compromisso firmado pelo prefeito municipal e o trabalho de consultoria que elaborou um modelo para o debate. Esse escritório irá diversificar e ampliar a captação de novos investimentos em Foz”, pontua.

Outras ações do conselho que estão sendo realizadas ou conduzidas:

– atuação, em conjunto com o Programa Oeste em Desenvolvimento e outras instituições, pela extensão de ramal da Ferroeste para Foz do Iguaçu e criação do Porto Trimodal Internacional (novo porto seco rodoviário, ferroviário e hidroviário) no município;

– diálogo institucional com a nova legislatura da Câmara de Vereadores em torno de projetos de desenvolvimento;

– ações de monitoramento da covid-19 na fronteira, por meio da Câmara Técnica de Saúde e em parceria com o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental de Ciudad del Este;

– protocolos de segurança sanitária para a reabertura da Ponte Tancredo Neves, entre o Brasil e a Argentina, em parceria com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Puerto Iguazú; e

– diálogo com autoridades da fronteira para reduzir o tempo de espera e permanência de caminhões do transporte internacional de cargas.