LONDRES – Vencedora do Oscar, a atriz Renée Zellweger voltou a usar seu sotaque britânico para viver a atrapalhada londrina Bridget Jones no terceiro filme da franquia da amada personagem. Dessa vez, ela está na casa dos 40 anos, solteira novamente, e inesperadamente grávida.
A artista nascida no Estado norte-americano do Texas reprisa o papel da mulher obcecada com o peso e o amor em “O bebê de Bridget Jones”, no qual Colin Firth, reencarnando o reservado Mark Darcy, e Patrick Dempsey, da série “Grey’s Anatomy”, são seus alvos românticos.
Renée interpretou o papel pela primeira vez em “O diário de Bridget Jones”, de 2001, e depois em “Bridget Jones: No limite da razão”, de 2004, ambos baseados em romances dos anos 1990 de Helen Fielding.
Embora esteja mais velha e trabalhando como produtora de telejornal, Bridget, descrita por Renée como “um personagem que adoro”, ainda se depara com muitos percalços.
“Ela é familiar para mim”, disse Renée. “Mas foi um tipo de experiência criativa diferente descobrir como você mostra que uma pessoa evoluiu, mas ao mesmo tempo não trai a essência de quem ela é”.
O filme começa com Bridget fazendo 43 anos de idade e solteira após o rompimento com Darcy, com quem esteve envolvida por muito tempo. Depois de se encontrar com ele e de conhecer o norte-americano Jack Qwant, vivido por Dempsey, Bridget fica grávida sem ter certeza de quem é o pai da criança.
“Ela está menos ingênua, acho, e é ótimo que seus dois… pretendentes sejam caras ótimos, então é um tipo diferente de rivalidade, porque acho que ela seria menos capaz de se apaixonar por um bobo a essa altura da vida”, disse Renée.
“O bebê de Bridget Jones”, que tem estreia prevista para o dia 22 de setembro no Brasil, foi muito aguardado pelas fãs, que ficaram chocadas com o livro “Bridget Jones: Mad about the boy”, de 2013, no qual Fielding eliminou Darcy e mostrou Bridget como uma mãe viúva com um amante de ocasião mais jovem.