A exoneração de Fabiano Silveira do cargo de ministro da Transparência, Fsicalização e Controle foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União. Silveira pediu demissão, após a divulgação de gravaçaões, em que orienta o presidente do Senado, Renan Calheiros, a não antecipar informações à Procuradoria-Geral da República na Operação Lava-Jato. Ele deve ser, agora, investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde ocupou a função de ouvidor-geral, entre 2015 e 2016. O Palácio do Planalto informou que o secretário-executivo, Carlos Higino, comandará interinamente a pasta.
Higino chegou a assumir temporariamente a Controladoria Geral da União (CGU) na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff, após a saída de Luiz Navarro no início de maio. Quando Michel Temer assumiu a Presidência, o secretário-executivo pediu demissão, mas Márcio Tancredi, nome indicado por Silveira para o posto, ainda não foi nomeado oficialmente. Ao ocupar a secretaria-executiva, Tancredi ficará como ministro em exercício até Temer indicar um nome para comandar a pasta.