WASHINGTON – Dias após a eleição do empresário Donald Trump, que na campanha presidencial se opôs claramente ao tratados comerciais internacionais, o secretário de Estado americano, John Kerry, defendeu que o Acordo de Associação Transpacífico (TPP) não está morto. Kerry expressou esperança de que Trump deixará de se opor ao acordo.
Os acordos de livre comércio foram alvo de críticas de Trump durante a corrida eleitoral. O republicano foi especialmente ácido em relação ao TPP, que uniria os EUA a 11 países (Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelância, Peru, Cingapura e Vietnan), concentrando 40% do PIB global.
O republicano defendeu que os EUA perderiam postos de trabalho devido ao acordo e, por isso, tiraria o país das negociações em fevereiro. O textoa aguarda ratificação do Congresso.
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Falando à imprensa da Nova Zelândia, Kerry frisou que o acordo é fundamental para os interesses dos EUA e que o TPP poderia ajudar a impulsionar a economia. ?Quanto olharem direito, verão além da campanha e começarão a aceitar, tenho esperana (que o acordo) conseguirá todo apoio que necessita?, disse Kerry.
Ele negou que o TPP tenha com objetivo servir de contraponto à China na Ásia e no Pacífico. ?Não se trata da China (…) Não estamos tentando competir ou ter um conflito. Buscamos cooperação.?
