A Fetaep (Federação dos Trabalhadores Agricultores Familiares do Estado do Paraná) já começou a divulgação do Plano Safra da Agricultura Familiar 2018/2019 para a sua base sindical. São dez eventos que contarão com a presença, além da Fetaep, de dirigentes e funcionários dos Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de todo o Paraná. O objetivo, segundo o secretário de Política Agrícola da Fetaep, Marcos Brambilla, é somar esforços para que a agricultura familiar possa aproveitar os recursos ofertados da melhor forma possível.
“Neste ano vamos focar na qualificação dos nossos dirigentes e funcionários para que nenhum agricultor saia do sindicato sem uma informação correta e precisa sobre o Plano Safra”, afirma Brambilla.
Portanto, o foco será deixar base bem afinada sobre o tema. Dessa forma, preparando os sindicatos, a Federação acredita que todos saem ganhando, principalmente o agricultor, que terá ao seu alcance uma entidade sindical preparada para ajudá-lo. “Como resultado, esperamos a retomada de investimentos e custeios no Estado para produzirmos mais e da melhor maneira possível”, destaca Brambilla.
O plano
Lançado no último dia 26 de junho, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2018/2019 vai disponibilizar este ano uma verba de R$ 31 bilhões para o financiamento de projetos individuais ou coletivos nas operações do Pronaf. De modo geral, as regras do Pronaf Crédito foram mantidas, com taxas de juros entre 2,5% e 4,6% ao ano.
Entre as novidades, foram publicadas novas regras nos financiamentos com relação às taxas de juros: pré-fixadas e pós-fixadas. “No entanto, vale destacar que a taxa de juros pós-fixada está prevista para apenas 5% dos recursos, executando-se os provenientes dos fundos constitucionais e a poupança rural”, informa Marcos Brambilla.
Segundo ele, o Pronaf foi, é, e continuará sendo uma grande ferramenta de estruturação e desenvolvimento da agricultura familiar do Paraná, de acesso à tecnologia e à modernização. “Por isso que, mesmo diante de um cenário de crise, devemos continuar valorizando essa política de crédito, nos mantendo competitivos, investindo na produção e na propriedade e procurando os recursos”, comenta.