Eu já tinha ouvido falar de Ho’oponopono, até havia participado de um workshop com uma terapeuta, mas confesso que não tinha entendido nada. Me pareceu ser um gesto de pedir “desculpas”.
Eu, que sempre busquei estudar espiritualidade e me esforçar para ser uma pessoa melhor, aquela demonstração de Ho’oponopono não me havia acrescentado nada.
Até que chegou março de 2020 e com ele a covid-19. Fiquei sem chão, sem trabalho e sem dinheiro.
Em uma dessas bisbilhotadas no Instagram, encontrei a Graciele Reimann Gatto e ela fazia um convite para participar de um curso básico de Ho’oponopono. O valor do curso era bem modesto, porém eu tive que parcelar, tamanha a minha escassez financeira.
O curso foi incrível! Aprendi a origem do Ho’oponopono, quando usar, como usar, para que usar, para quem usar. Uau!!! Eu fazia pelo menos três vezes cada aula e revisava meus exercícios e anotações.
Na sequência, a Graciele lançou o curso de Ho’oponopono prosperidade. Eu me inscrevi imediatamente.
Foi então que o universo começou a me mostrar a prosperidade.
Como foi orientado, tenho que fazer o Ho’oponopono para mim, para aquilo que estou sentindo, para purificar. Então, comecei a purificar sentimento de raiva, de ira, de rancor e revolta por uma dívida que eu tinha a receber de muitos anos. Já estava perdida, o jeito era purificar o “meu” sentimento. Fiz isso muiiitoooo. O coração ficou aliviado, um sentimento especial passou a brotar dentro de mim (eu ainda dura, sem grana). Foi quando recebi um telefonema de que a dívida seria quitada naquele dia. Meu Deus!!! Recebi o valor integral, com juros etc… R$ 32.000.
Como pode melhorar? Pode melhorar purificando tudo a todo o momento.
Continuei… e pensei: se isso que estava perdido aconteceu, então preciso continuar mais e mais.
Foi então que comecei a purificar o sentimento que eu tinha em relação a uma ação judicial de mais de 16 anos. O advogado já havia informado que não tinha jeito e que eu não receberia valor algum. Tudo bem, sem problemas, vamos purificar esse sentimento com relação aos juízes, aos advogados, às pessoas envolvidas, sem esperar nada por isso.
Todas as noites, eu pensava no assunto e purificava, afinal, não vou receber, mas preciso aceitar e me nutrir de outro sentimento. Estando aliviada, por me libertar, novamente entreguei a Deus e pensei “Que Bem Que Isso Contém?”
Para minha surpresa, o advogado da ação me liga, dizendo que não sabia como, mas que a minha ação tinha sido julgada e eu receberia na próxima semana um bom valor. Deus! Eu sou sua filha amada!
As bênçãos continuam…
Em uma das aulas sobre prosperidade, perguntei sobre o imóvel que estávamos vendendo. Interessados vinham vê-lo, elogiavam, mas não fechavam negócio. Questionei a Graciele sobre isso, ao que ela me disse: “precisa purificar as memórias da casa”.
Iniciei o processo de purificação a partir da origem do imóvel, o primeiro dono, tentando sentir como ele comprou, e assim continuei até a nossa aquisição, nosso sentimento, a construção, até o momento. Foi uma semana de concentração em purificar. Eu me sentava no pátio, pegava o japamala (que eu mesma havia feito) e, com amor, recitava as frases: “Eu te amo, Por favor, me perdoe, Eu sinto muito, sou grato”.
E deixei que o universo se encarregasse de nos trazer um comprador.
Em mais curso da Graciele, o “Postura Sistêmica”, uma das tarefas era escrever uma carta a Deus com os nossos anseios. Nela, eu pedi um comprador para o imóvel, descrevendo suas características, que fosse uma família cristã, com filhos pequenos para usufruir o quintal e que o valor negociado fosse justo para ambos (até coloquei o valor na carta).
Naquela mesma semana recebemos uma proposta no exato valor que eu havia descrito na carta, uma família cristã e com filhos pequenos.
Minhas experiências continuam, lindas…