As demandas do setor produtivo se repetem ano a ano. São reforçadas a cada eleição, quando as entidades buscam o compromisso dos candidatos durante a campanha e veem passar mais quatro anos sem que elas saiam do papel. No Paraná não é diferente.
Ontem, dois movimentos lembraram da pauta já conhecida e das suas consequências.
No oeste, o POD (Programa Oeste em Desenvolvimento) apresentou ao governo do Estado as seis demandas urgentes que precisam ser encaminhadas para que a região volte a crescer e atenda ao seu potencial. Nada de novo. Sanidade agropecuária, infraestrutura e logística (aeroporto, ferrovias e rodovias duplicadas e pedágios mais baratos), melhoria no fornecimento de energia, expansão dos polos tecnológicos, incentivo tecnológico à piscicultura e coleta e destinação de lixo urbano.
Sem isso, a região tem visto investidores trocarem o oeste por outros pontos do Estado e até fora do País por falta da infraestrutura necessária.
Na capital, o assunto em pauta foram o aumento do investimento em infraestrutura e a redução de tributos e tarifas, apresentados pelo G7 aos pré-candidatos ao governo: Cida Borghetti (PP), Dr. Rosinha (PT), Osmar Dias (PDT) e Ratinho Jr. (PSD).
Não é preciso sequer explicar a importância dessas demandas, pois elas se justificam até pela história. A dúvida é: por que elas não acontecem, se todos sabem da sua importância e dos seus resultados? Oras, se um Estado produzir mais vai arrecadar mais, vai ter mais gente empregada, vão comprar mais e vão pagar mais impostos. Um ciclo virtuoso.
Mais uma vez as reivindicações são postas na mesa. Novamente a esperança de que o escolhido em outubro atenda ao Paraná.