Uma emenda assinada por todos os vereadores dá um “alívio” para a população com relação ao acréscimo no valor do IPTU (Imposto Predital e Territorial Urbano) para o ano que vem. E esse alívio é entre aspas mesmo, já que a taxa vai aumentar de qualquer jeito.
Mas é que a proposta do Legislativo é aplicar uma porcentagem menor do que o projeto do Executivo, aprovado hoje em primeira votação.
A prefeitura quer uma correção de 12%, bem abaixo da média histórica, de 20% de aumento ao ano. Os vereadores propuseram para que esse acréscimo seja de 8,5%, a partir de um novo estudo.
A emenda será votada hoje para fazer essa alteração, mas o assunto gerou polêmica na Câmara ontem. Paulo Porto usou a tribuna para defender o aumento porque, segundo ele, é esse dinheiro que será revertido em políticas públicas de Saúde, de Educação e de Cultura, por exemplo. E que a saída é reajustar impostos para aumentar a arrecadação e investir, não o contrário. O vereador do PCdoB falou tão “bonito” que o colega, Policial Madril, até sugeriu que Porto fosse um “vice-líder” de governo. A maioria do legislativo defendeu a ideia.
Já Fernando Hallberg diz ser contrário ao aumento e que a prefeitura tem um orçamento já previsto de quase R$ 1 bilhão.