O pessoal do GDE (Grupo de Diligências Especiais) recebeu a informação de onde o carro estava e estava monitorando, em uma kitnet [no Bairro Neva], e me informaram depois de recuperado o veículo. Eu fui e voltei dirigindo. Do carro levaram equipamentos como macaco e chave de roda, além de terem avariado um pouco a lataria na hora de estacionar e furar um pneu, explica Parra, que não deixou de ter fé na recuperação do veículo pela PM.
A esperança sempre foi em reaver o carro. Tive fé e acreditei. É complicado com o passar das horas, mas tinha esperança, sim. Sou evangélico e pedia a Deus, que sabe o quanto a gente batalhou. Agradeço pelas orações e a polícia, que me atendeu bem, tanto ao pessoal do 6º Batalhão quando ao do GDE.
O caso
Roberto Parra foi vítima de bandidos na última terça-feira, quando bandidos armados invadiram sua casa logo que retornou da igreja, por volta das 23h30. Eles pediam dinheiro e ficamos uns 40 minutos em poder deles. Na saída levaram meu carro, um Honda Civic que estava estacionado na frente da casa. Eles disseram que queria algumas, alteraram-se um pouco quando descobriram um valor guardado, deram coroadas e chutes, mas nada tão agressivo. A pressão foi grande, ficamos sem reação, ainda mais porque foi a primeira vez, é tenso, mas graças a Deus ficamos todos bem, estamos intactos, relembra o vereador.