Em Minas Gerais, um prefeito do PT foi alvo de outra investigação
Curitiba – Quatro pessoas foram presas – uma em Curitiba e três na região de Maringá – na 2ª Fase da Operação Glasnost, que combate a exploração sexual de crianças e o compartilhamento de pornografia infantil na internet. A ação foi desencadeada em 51 municípios dos estados: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe.
Em todo o País, 30 pedófilos foram presos, 27 em flagrante e três por meio de mandado de prisão preventiva. Dentre os detidos estão estudantes, com idade entre 18 e 19 anos, funcionários públicos, que inclusive usavam computadores de um órgão estatal para compartilhar pornografia, e um idoso de 80 anos.
Conforme a Polícia Federal, as vítimas têm idade entre cinco e nove anos e há casos de abusos de pais contra as filhas. “Não tem nem como fazer um perfil do pedófilo. Foram presos estudantes até um idoso de 80 anos. A investigação se deu em um um ambiente de um servidor hospedado na Rússia, que era usado como ponto de encontro de pedófilos no mundo inteiro”, disse o delegado Flávio Augusto Palma Setti, da PF.
Em Belo Horizonte
Conforme o jornal “Estado de São Paulo”, o prefeito de Baldim, na Grande Belo Horizonte, José Antônio Trindade, conhecido como Zito (PT), foi preso acusado de pedofilia na segunda-feira (24). O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público de Minas Gerais, que ajuizou representação que "trazia relatos de que o prefeito teria trocado mensagens de cunho pornográfico com um adolescente de 16 anos, utilizando, inclusive, aparelho celular de propriedade da prefeitura". A prisão foi determinada pelo Tribunal de Justiça mineiro.
Primeira fase
A primeira fase da Operação Glasnost foi deflagrada em novembro de 2013, quando foram cumpridos 80 mandados de busca e apreensão e realizadas 30 prisões em flagrante por posse de pornografia infantil.
A investigação teve como base o monitoramente de um site russo, utilizado como uma espécie de “ponto de encontro” de pedófilos do mundo todo. Nele foram identificadas centenas de usuários – brasileiros e estrangeiros – que compartilhavam pornografia infantil, bem como abusadores sexuais e produtores de pornografia infantil, tendo sido identificadas, ainda, diversas crianças vítimas de abuso.