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Polícia Federal faz operação contra fraudes nos saques do PIS no Paraná

As investigações foram iniciadas em novembro de 2019, quando uma pessoa tentou realizar um saque fraudulento de PIS na cidade de Palmeira/PR, utilizando documento falso

Curitiba/PR – A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (18) fase ostensiva em investigação de combate a saques fraudulentos no PIS (Programa Integração Social) conduzida pela Delegacia da Policia Federal em Ponta Grossa/PR.

Policiais Federais cumpriram nesta manhã dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva na cidade de Curitiba contra suspeito de utilizar documentos falsos para realizar saques do PIS pagos pela Caixa Econômica Federal no Paraná.

As investigações foram iniciadas em novembro de 2019, quando uma pessoa tentou realizar um saque fraudulento de PIS na cidade de Palmeira/PR, utilizando documento falso. Na mesma data, no período da tarde, uma outra pessoa tentou realizar um saque na agência da cidade de Ponta Grossa/PR, nos mesmos moldes, sendo descoberto e detido pelos vigilantes.

Na ação que ocorreu em Ponta Grossa/PR constatou-se que o golpe contava com um comparsa que dava cobertura do lado de fora da agência bancária, e que depois foi identificado como sendo a mesma pessoa que tentou realizar o saque na cidade de Palmeira/PR. Isto porque um indivíduo do lado de fora quebrou o vidro da porta giratória com uma pedra, causando grande estrago na agência, ao perceber que o parceiro não conseguia sair da agência bancária. No dia, o comparsa do lado de fora conseguiu fugir antes da chegada da Polícia, mas o suspeito detido pelos vigilantes da agência foi preso em flagrante.

O homem que fugiu naquela ocasião foi identificado na investigação conduzida pela PF e foi preso preventivamente na cidade de Curitiba/PR na manhã de hoje. O comparsa continua detido e já foi denunciado.

O suspeito preso na data de hoje foi conduzido para a custódia da Superintendência Regional da Polícia Federal em Curitiba/PR, sendo indiciado como autor dos seguintes crimes: duas tentativas de estelionato qualificado, uso de documento público falso, por conta de fraudes tentadas nas cidades de Palmeira e Ponta Grossa, além dos crimes de dano, falsidade ideológica e uso de documento falso.

Se condenado poderá ter penas de até 18 anos de reclusão.