Pela primeira vez, desde que as investigações começaram, foi possível saber o que o padre Sércio Catafesta diz sobre as denúncias. Ele é acusado de desviar dinheiro da Mitra Diocesana em Guarapuava, na região central do Paraná. Outras três pessoas são rés no mesmo processo.
O desvio ocorria por meio de superfaturamento de mão-de-obra, na reforma da casa de formação de líderes da cidade.
O bispo de Guarapuava, Dom Wagner da Silva, foi um dos indicados como testemunha de defesa. Porém, por causa de um pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR), aceito pela Justiça, o bispo foi ouvido como informante, o que significa que ele não tem obrigação legal de dizer a verdade. Além disso, o depoimento dele pode ter um peso menor para a Justiça.
Notícias Relacionadas
POLÍCIA NAS RUAS
No Sudoeste: Polícia prende seis por tentativa de homicídio e outros crimes
SUDOESTE – A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu seis pessoas envolvidas nos crimes de tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e munições de uso restrito, lesão corporal, resistência, furto e tráfico de drogas. As capturas aconteceram nos últimos 10 dias em Dois Vizinhos e Cruzeiro do Iguaçu, região Sudoeste do Estado. No […]
TOLEDO
Operação em conjunto da PRF com a PM/PR resulta na apreensão de 341 kg de maconha
Durante uma operação da Policia Rodoviária Federal e da Polícia Militar, na noite de ontem (11), foram apreendidos 341 kg de maconha transportados em um veículo Space Fox. O veículo foi abordado após passar em alta velocidade pelas equipes policiais. Houve perseguição e o veículo foi localizado após o motorista abandonar o veículo em área […]
O padre Sércio Catafesta, responsável pelo dinheiro da diocese, disse na audiência que chegou a pagar R$ 12 mil por mês para o funcionário contratado para reformar as partes elétrica e hidráulica da casa.
A expectativa é que uma sentença saia ainda em 2017. Faltam os depoimentos de seis testemunhas, que serão ouvidas em outras cidades. Depois disso, acusação e defesa apresentam as alegações finais e, então, a juíza decide se os réus são culpados ou não.
Informações: G1
