A cadela Rebeca, resgatada após um rojão ter explodido na boca durante a madrugada do 1° dia de 2021, morreu por uma parada respiratória. A informação foi divulgada na noite desta segunda-feira (11) pela ONG Força Animal, que estava cuidando da recuperação do animal encontrado em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.
O rojão causou uma série de ferimentos: o animal teve grande parte da língua dilacerada, perdeu todos os dentes, teve a mandíbula fraturada e precisou de transfusão de sangue. O trabalho de recuperação necessitou de diversos antibióticos, mas ela não resistiu mesmo após 10 dias de cuidados devido a uma infecção.
“Ontem perdermos nossa Rebeca. O tempo dela ao nosso lado foi efêmero demais. Fizemos tudo que estava ao nosso alcance. A violência da bomba foi tão imensa que ela sofreu traumas irreversíveis teve uma parada respiratória, decorrente da grave infecção que estávamos tratando”, publicou a ONG responsável pelo tratamento da cadela Rebeca.
“Ela estava com uma infecção bem grave, tomando vários antibióticos. Eu sei que todos vocês estavam torcendo, mas infelizmente a gente perdeu. Eu não tenho mais o que falar, não consigo também. Quero agradecer a vocês, todas as pessoas que participaram de alguma maneira desse resgate. Ela estava com uma infecção bem grave, tomando vários antibióticos. Quem sabe em uma próxima, a gente ganhe”, completou.
POLÍCIA IDENTIFICOU O HOMEM RESPONSÁVEL PELO ROJÃO QUE ATINGIU CADELA
O suspeito de jogar o rojão no chão foi identificado após denúncias e prestou depoimento na DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente) na semana passada. Para o delegado Matheus Laiola, ele afirmou ter problemas mentais e apresentou laudos que comprovam a alegação.
Ele ainda disse que jogou o rojão no chão e a cachorra se aproximou, pegando a objetivo e colocando na boca. Quando viu a bomba explodir na boca do animal, entrou em pânico.
O delegado conversou com algumas testemunhas que não confirmaram a possibilidade dele ter amarrado o rojão na boca da cadela. Portanto, a polícia passou a ver o acidente como fatalidade, sem pedido de prisão, e usar o caso como alerta sobre o uso da queima de fogos de artifício.