Policial

Homicídios divulga balanço de 2021 no dia que registra o 1º caso de 2022

No ano de 2020, a taxa de elucidação foi de 72%. Também foram cumpridas em 2021, 54 prisões de flagrantes e mandados, 30 de busca e apreensão, a maioria de casos relacionados as elucidações da própria delegacia

Homicídios divulga balanço de 2021 no dia que registra o 1º caso de 2022

Cascavel – A Delegacia de Homicídios de Cascavel divulgou ontem (6) os dados relacionados aos homicídios, trabalhos da delegacia e elucidações dos crimes que ocorreram na cidade no ano passado. Uma coletiva de imprensa foi marcada no mesmo dia em que o primeiro caso de homicídio de 2022 foi registrado.

Um homem foi morto a pedradas na madrugada de ontem, no Bairro Claudete, na Rua Teresina próximo à Rua Jorge Lacerda. Moradores da região escutaram uma briga por volta das 4h da manhã e acionaram a Polícia Militar que isolou a área e em seguida encontrou a vítima já sem vida. Segundo a Polícia, o homem estava com diversos ferimentos no rosto e ao lado do corpo tinha um pedaço de tijolo com sangue, que os policiais suspeitam que tenha sido usado no crime.

O delegado da Polícia Civil de Cascavel, Diego Valim, disse a investigação está em curso e que, possivelmente, o homem foi agredido até a morte. A polícia já conversou com algumas testemunhas e até mesmo com os familiares da vítima e o caso continua sendo apurado. O delegado não confirmou se a vítima era morador de rua.

 

Balanço de 2021

Sobre os homicídios, a Polícia Civil informou que no ano passado foram 52 casos ocorridos, 38 tentativas de homicídios, um total de 90 crimes. Em comparação ao ano de 2020 todos os percentuais foram reduzidos, já que em 2021 foram 55 crimes consumados, uma redução de 5%. As tentativas também caíram 50%, já que em 2020 havia sido 76 casos. A queda também ocorreu no número de feminicídios ano passado foram 2 e no ano anterior havia sido 5 casos.

O delegado disse que em geral “foi um ano positivo”, comparando com os anos anteriores. Do total de crimes, consumados e de tentativas, 80% tiveram elucidação, um número expressivo comparando com outras cidades. “Em uma cidade do nível de Cascavel ter esse índice é bem gratificante, uma resposta para a sociedade e mérito dos policiais que fazem parte da delegacia, já que sem a dedicação deles não seria possível”, destacou o delegado.

No ano de 2020, a taxa de elucidação foi de 72%. Também foram cumpridas em 2021, 54 prisões de flagrantes e mandados, 30 de busca e apreensão, a maioria de casos relacionados as elucidações da própria delegacia. “Vamos continuar com esse mesmo trabalho agora em 2022”, disse, complementando que os policiais trabalham com bastante empenho para identificar e dar uma resposta rápida à sociedade, também para não fomentar a sensação de impunidade aos bandidos.

Sobre as motivações dos homicídios, Valim relatou que foram três motivos principais. Muitas foram por motivos banais, como brigas em bares, casas noturnas, relacionadas ao tráfico de drogas e ainda os passionais. “Continuamos trabalhando em casos que não deram tempo de finalizar inquérito”, reforçou.

Além disso, outro dado que chama bastante a atenção é que somente no ano passado ocorreram 53 casos de mortes não identificadas, a maior parte delas de suicídios, situações que também são atendidas pela a Delegacia de Homicídios.

 

Diego Valim, delegado da Polícia Civil de Cascavel

Foto: Paulo Eduardo

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Corpo de Bombeiros alerta sobre os riscos nas brincadeiras nos rios

 

Curitiba – Com a chegada do verão e da temporada de férias, há pessoas que preferem as águas mais calmas de um rio para aproveitar o calor e os dias de folga, mas se engana quem pensa que na tranquilidade os cuidados na prevenção de afogamentos e outros acidentes podem ser deixados de lado.

Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) revelam que, apesar de rios terem uma condição menos agitada, 54% dos afogamentos registrados no Brasil acontecem nessas regiões. Isso se deve a vários fatores que podem ser causados por fenômenos naturais ou por irresponsabilidade humana.

De acordo com a porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitã Keyla Karas, a correnteza dos rios, associada à turbidez da água e a irregularidade do solo, oferece risco inerente aos banhistas, os expondo a condições de perigo.

“Esses fatores acabam ocasionando acidentes porque a pessoa além de cair em um local onde não consegue se manter em pé, ainda tem a força da água que pode predispor ainda a mais uma situação de afogamento”, afirma.

 

CABEÇAS D’ÁGUA

Para quem gosta de rios próximos às regiões de serra, além de todos os cuidados, é preciso estar sempre alerta às ‘cabeças d’água’, fenômenos naturais provocados por chuvas volumosas no alto das montanhas, onde estão as nascentes.

Keyla Karas explica que essas chuvas, na maioria das vezes, caem muito distante de onde estão os banhistas e as ‘cabeças d’água’ chegam sem que haja tempo de alerta das autoridades ou de identificação por algum outro meio.

“Essas ‘cabeças d’água’ oferecem risco pelo grande volume e pela força com que descem a correnteza, e que acabam levando as pessoas. Como o volume aumenta de repente, na maioria das vezes a pessoa não consegue se salvar”, alerta.

O Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo telefone 193.

Dia do Guarda-Vidas celebra gratidão pelas vidas salvas em mares e rios do Paraná – Curitiba, 28/12/2021 – Foto: SESP-PARANÁ

Foto: AEN