Cascavel – O mês de agosto é muito conhecido por características peculiares: além de seco também é marcado por fortes ventos. De acordo com o Instituto Simepar, desde o dia 24 de julho não chove em Cascavel, ou seja, já se vão 20 dias sem uma gota de água no município.
A média histórica do acumulado de chuva em agosto do ano passado foi de apenas 55 milímetros. Em contrapartida, a velocidade do vento na tarde da segunda-feira passada chegou a 56 quilômetros por hora.
Com o tempo seco e ventando muito, as condições ficam mais favoráveis às queimadas e incêndios florestais. Segundo o Corpo de Bombeiros, de janeiro até a última segunda-feira foram registrados 137 focos em áreas urbanas e rurais, no mesmo período no ano passado haviam sido 125 focos, ou seja, um aumento agora de 10%.
A tenente do Corpo de Bombeiros Marcela Schwendeler alerta sobre os riscos que as queimadas podem trazer.
Temos uma média de quatro a cinco focos de incêndios por dia. As queimadas geralmente ocorrem na área rural. Pedimos a ajuda da comunidade para que evite colocar fogo em terrenos baldios e áreas abertas próximas às residências para evitar proporções maiores. Quando os focos são pequenos, sugerimos que os moradores joguem água e assim evitem as chamas em maiores proporções. É bom lembrar que provocar incêndios em mata ou floresta é crime ambiental conforme a lei federal 9.605/98, reforça.
Residências
O alerta do Corpo de Bombeiros também é uma forma de evitar que pequenos incêndios se transformam em grandes sinistros. Segundo dados do 4º Grupamento, de janeiro até a última segunda-feira (10) foram registrados 79 casos de incêndio em residências. Ao longo de 2014 foram 170 casos.
Por isso, pedimos para a população evitar queimadas e se caso for necessário que fique no local até o término das chamas, assim evitaremos transtornos, frisa Schwendeler.
(Com informações de Eliane Alexandrino)