Maior campeão da história da Cascavel de Ouro, com vitórias em seis das 14 vezes em que disputou a prova, Edgar Favarin está de volta ao grid. O experiente piloto cascavelense, atualmente residindo no litoral catarinense, vai disputar a edição cinquentenária da prova, no dia 5 de novembro no Autódromo Internacional Zilmar Beux, realizando um sonho de vários anos: terá o filho Israel Favarin como parceiro na pilotagem do VW Gol da Paraguay Racing.
“Para mim é um prazer especial poder disputar mais uma Cascavel de Ouro, ainda mais ao lado do Israel e da Stumpf Preparações”, cita o recordista de vitórias, citando a equipe que dá suporte técnico à Paraguay Racing. “Nós estamos batalhando para tentar ganhar com uma das melhores equipes de preparadores que vão participar da corrida. E claro, teremos de contar também com a sorte para a nossa estratégia dar certo”, ele acrescenta.
Edgar Favarin disputou 14 das 30 edições já realizadas da Cascavel de Ouro. “Antigamente havia o handicap, com carros de categorias diferentes cumprindo percursos diferentes, era feito um cálculo e muitas vezes o carro vencedor acabava completando menos voltas que outros carros. Era um formato interessante”, recorda o piloto, que em 2016 atuou como estrategista da Paraguay Racing, que venceu com a dupla Odair dos Santos/Thiago Klein.
Meu pai, meu ídolo
Hoje aos 22 anos, Israel teve seu primeiro contato com as competições disputando campeonatos de kart na infância. Teve seu primeiro contato com os carros de corrida aos 17, dois anos antes da primeira participação na Cascavel de Ouro. “Tive a experiência de participar de uma Cascavel de Ouro em 2014, dividindo o carro com o Edson Massaro, naquele ano a corrida foi num sábado, mas acabamos tendo problemas e abandonamos”, lembra o piloto.
O filho do maior vencedor da Cascavel de Ouro não esconde a grande expectativa que vive para a histórica edição que marca os 50 anos da corrida – que vai premiar os pilotos vencedores com R$ 100 mil. “Estou ansioso, até por correr com o meu pai, que é um grande ídolo meu. Vou ter um compromisso a mais por ele ser o maior campeão da prova e por correr pela Paraguay Racing, que é a atual campeã e é também a equipe em que eu trabalho”, lembra.
