Porto Alegre – Renato Gaúcho mudou o Grêmio antes dos 40 minutos do primeiro tempo no duelo com o Botafogo nas quartas de final da Libertadores. Segundo o treinador, a saída de Léo Moura para entrada de Everton teve uma razão óbvia: não tomar o gol. E o sacado compreendeu a necessidade.
“É preciso sentir quando se está perdendo terreno. É fundamental enxergar o que está acontecendo com o time e o adversário. Tem que enxergar o jogo e ter coração para mudar. Tem muita gente que fica com medo de mudar. Mas acho que fui bastante corajoso, sim, pela mudança que eu fiz. Acredito que se não tivesse feito aquela mudança, íamos tomar o gol. A partir dali, equilibramos as coisas”, disse Portaluppi.
Com Léo Moura em campo, o Grêmio parecia preso e o Botafogo tinha as principais chances de gol. A partir da entrada de Everton, o Tricolor cresceu e no segundo tempo conseguiu o gol que o colocou na próxima fase da competição continental.
Segundo Renato Gaúcho, Léo Moura entendeu a saída. Em vez de ficar chateado, o experiente jogador que beira os 40 anos percebeu a melhora da equipe sem ele.
"Por isso que ele foi capitão por 10 anos no Flamengo. Por ser experiente, entendeu, sabia. Eu optei pelo Léo e por ser a terceira partida na semana. Ele tem 39 anos, o desgaste era grande. E ele estava pelo flanco, onde eu precisava de velocidade. Ele entendeu, é uma pessoa inteligente”, completou Renato.
O Grêmio voltará a atuar pela Libertadores apenas no dia 24 de outubro, quando enfrentará o Barcelona de Guayaquil nas semifinais.
