Cotidiano

Região descarta paralisação de caminhoneiros neste dia 1º

Toledo – Sem ainda ter uma posição ou direcionamento em torno da greve geral dos caminhoneiros por parte de líderes sindicais do setor no Paraná, o Sindicam-Toledo, Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Toledo, descartou, por enquanto, qualquer possibilidade de paralisação ou bloqueios nas rodovias da região oeste. O movimento teve início no Mato Grosso mas não decolou, contando até agora com a adesão de poucos estados.

O presidente do Sindicam-Toledo, Vanderlei Paulo de Oliveira, disse que a decisão está nas mãos do movimento estadual, mas até o fechamento desta edição, ainda não havia sido anunciada qualquer manifestação contra a alta dos combustíveis determinada pelo governo federal. “Não adianta apenas os caminhoneiros paralisarem suas atividades. Esse movimento precisa ter ampla adesão de todos os setores da sociedade”, defendeu o líder sindical, que nos últimos protestos, precisou se defender de três ações judiciais movidas pelo governo. “O caminhoneiro já está cansado de aderir a estes movimentos e arcar sozinho com as responsabilidades judiciais”, destacou.

No Mato Grosso, a mobilização deve ser ampla, com o fechamento das principais rodovias daquele estado, em repúdio às alterações das alíquotas do PIS e Cofins, resultando na alta dos combustíveis. Para mobilizar um número maior de caminhoneiros, foram criados vários grupos de Whatsapp, onde é feita a comunicação, além da utilização do rádio amador como difusor da mensagem de mobilização neste dia 1º de agosto. Somente irão rodar pelas estradas onde os protestos vão ocorrer ônibus com passageiros, ambulâncias, viaturas de polícia, caminhões com cargas vivas, com medicamentos e equipamentos hospitalares. Os caminhoneiros vão aproveitar o momento para protestas contra os cortes do governo na Polícia Rodoviária Federal em relação ao repasse de recursos para compra de combustível. Na região Sudoeste do Estado, que sempre teve participação atuante nestes movimentos, também não há previsão de paralisação nas estradas.