Passados seis meses da implantação da reforma administrativa da Prefeitura de Cascavel, o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) pretende fazer uma “revisão geral” que em breve será encaminhada para votação no Legislativo em um “pacotaço” de medidas.
Nestes próximos dias os secretários municipais estarão compenetrados em reformular ações para que o Município tenha o efeito desejado. “São alterações necessárias para o bom funcionamento do serviço público. Já sabíamos que essas mudanças seriam feitas. Estava prevista essa revisão, quando houve a reforma administrativa”, diz o secretário da Casa Civil, Cletírio Feistler.
Estão previstas organizações internas e obrigações de cada departamento, por exemplo, a Casa Civil passará a ser responsável pelos processos administrativos dos servidores, em fez da Secretaria de Planejamento e Gestão.
Quando foi implantada, a reforma administrativa possuía um corpo de secretariado. Mesmo com as exonerações de quatro pastas, os cargos não serão supridos por novos secretários. As mudanças já executadas foram no Instituto de Planejamento de Cascavel (Fernando Dilenburg), Secretaria de Comunicação (Ivan Zuchi), Secretaria de Meio Ambiente, (Juarez Berté), Secretaria de Cultura e Esportes (Walter Parcianello) e Secretaria de Obras Públicas (Jorge Lange).
Paranhos levou um ano para anunciar o novo modelo de gestão, efetivado em janeiro deste ano. Por enquanto, os resultados ainda são pequenos, conforme a própria avaliação do secretariado. “O resultado vem aos poucos, não tivemos um impacto acentuado. Toda mudança tem um tempo de adaptação. Mas acredito que a cada dia atingimos um objetivo”, explica Cletírio.
Fundação de Esporte e Cultura em análise
No pacote de medidas está ainda uma reformulação da FMEC (Fundação Municipal de Esporte e Cultura). Em breve a proposta é colocar em prática as funções reais dela, que a princípio serão comandar repartições públicas que de certa forma rendem lucros, como o estádio, teatro, kartódromo e autódromo. Criado de maneira legal em dezembro do ano passado, após aprovação na Câmara de Vereadores, a FMEC teve em janeiro deste ano a nomeação de Léo Mion para o comando, deixando a diretoria de Gestão de Espaços Desportivos. A legislação da Fundação terá que passar novamente pelo plenário. Em vez de só planejar – como estabelecido em Lei, a Fundação deve executar também as ações.
