Curitiba – O novo prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), afirmou ontem que pretende retomar a integração do transporte coletivo com os municípios da Região Metropolitana, a partir do dia 17 de janeiro. Segundo ele, um acordo com o governo estadual já está em estudo para que as linhas voltem a cobrar apenas uma tarifa, como acontecia até 2015, quando houve a dissolução do sistema de ônibus.
Esta foi uma das medidas anunciadas por Greca, que voltou ao poder após 20 anos. Ele chegou ao trabalho por volta das 8h30 de ontem, participou da solenidade de hasteamento das bandeiras, cumprimentou servidores da prefeitura e foi ao gabinete para conceder uma entrevista coletiva aos jornalistas que o aguardavam.
Sobre o retorno da integração, Greca disse que a primeira linha a ser retomada é a Colombo/CIC, que liga a cidade que fica ao norte de Curitiba ao terminal na zona sul da capital paranaense. “Depois, com Almirante Tamandaré, Boqueirão/São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré/Fazendinha, Araucária”, pontuou.
Greca também determinou que os engenheiros da prefeitura façam uma análise sobre as condições das ruas da cidade. Durante a campanha, o novo prefeito prometeu revitalizar as ruas de Curitiba. “Estava recomendando ao Eduardo [Pimentel, vice-prefeito] que reúna os engenheiros, para ver quais são as piores ruas de Curitiba. E daí, nós vamos começar pelas piores, arrumando tudo, fazendo um pouquinho de cada vez, até que nós tenhamos feito o impossível”, disse o prefeito.
CORTES
Para garantir recursos a todas as promessas feitas, Greca determinou algumas medidas de austeridade. Entre elas, está o corte de 40% no número de cargos comissionados na administração municipal. Ele também reduziu o número de secretarias, de 24 para 12. Com isso, o novo prefeito espera economizar R$ 20 milhões ao mês.
Consigo, levou à prefeitura um discurso de austeridade, afirmando que iria acabar com 40% dos cargos comissionados existentes na administração municipal. Além disso, determinou a redução de secretarias, de 24 para 12. “Nós hoje vamos nomear pessoas, mas vamos fazer isso com muita economia, porque a prefeitura tem que servir ao seu povo e não ao funcionalismo”, afirmou.
