Cotidiano

PF indicia sete pessoas na investigação da ?Triplo X?

SÃO PAULO ? A Polícia Federal concluiu o relatório final da 22ª fase da Lava-Jato, batizada de ?Triplo X? e indiciou a publicitária Nelci Warken e seis pessoal ligadas ao escritório Mossack Fonseca, especializado em criação de offshores. Nelci é dona de um tríplex vizinho ao imóvel da OAS que a Lava-Jato investiga se é do ex-presidente Lula.

A ?Triplo X? foi deflagrada no dia 27 de janeiro e teve como objetivo investigar a transações comerciais envolvendo a empreiteira OAS, a Cooperativa dos Bancários (Bancoop) e pessoas ligadas ao PT. De acordo com o relatório final, a publicitária usou os serviços da Mossack Fonseca para ocultar a compra do imóvel.

Além de Nelci, são arroladas Maria Mercedes Riaño (chefe do escritório da Mossack no Brasil), Luis Fernando Hernandez, Rodrigo Andrés Cuesta Hernandez, Ricardo Honório Neto e Renata Pereira Britto, que trabalhavam para a Mossack. Também é indiciado o empresário Ademir Auada, que intermediava negócios para a Mossack.

Os seis funcionários que atuavam para a filial brasileira da firma panamenha especializada em abrir offshores são acusado de ocultação de bens, organização criminosa e fraude. Nelci Warken, por fraude e também por ocultação de bens.

As investigações sobre o tríplex que seria do ex-presidente Lula estão sendo conduzidas em outro inquérito relativo a 24ª fase da operação que teve como alvo o petista.